Suspeita de fugir de hospital sem pagar por cirurgias plásticas foi presa por agredir a avó
A mulher de 32 anos, suspeita de fugir de um hospital depois de realizar cirurgias plásticas sem pagar pelos procedimentos na última quarta-feira (26), no bairro Gutierrez, Região Oeste de Belo Horizonte, já foi presa por agredir a própria avó, além de possuir extensa lista de registros criminais
Em 2023, a mulher agrediu a parente, que tinha 78 anos, com chutes e tapas, além de agressões verbais, em Contagem, na Grande BH. Ela chegou a ser presa preventivamente em uma penitenciária, mas teve a prisão convertida em prisão domiciliar utilizando tornozeleira eletrônica, por ser a única responsável legal pela filha que na época era criança.
Ela também possui registro policial por agredir a própria mãe, no ano de 2020. Além disso, ainda é citada em diversos boletins de ocorrência como suspeita de falsidade ideológica, ameaças, lesão corporal e furto, quando ainda era menor de idade.
Fugiu sem pagar
A mulher deu entrada no Hospital São Rafael para realizar mastopexia com implante de próteses e lipoaspiração de contorno mamário. Depois de realizados os procedimentos, ao ir para o quarto com um acompanhante, ela fugiu sem pagar.
A paciente foi embora sem receber alta médica, com acesso venoso e sem pagar as despesas que incluem internação, medicamentos, insumos, honorários médicos e um par de próteses mamárias de silicone.
A Polícia Civil informou que a suspeita foi localizada e conduzida à 2ª Delegacia de Polícia Civil Sul, onde prestou esclarecimentos. Por ter passado o prazo necessário para a prisão em flagrante, ela foi liberada. O caso segue em investigação.
Situações de evasão são inconvenientes para todos na relação médico-paciente.
Ao médico, o importante é manter o foco no que ele pode realizar para resolver ou aplacar a situação.
- Primeiro. Anote tudo em prontuário. Detalhe as circunstâncias da saída, incluindo a hora, o local e como ocorreu. Indique as possíveis consequências da evasão para o paciente.
- Segundo. Tente contato com o paciente e/ou seus responsáveis no intuito de persuadi-lo retornar ao tratamento explicando as consequências e riscos da recusa. Anote no prontuário as tentativas e o teor do dialogo se ele existir.
- Terceiro. Comunique as autoridades competentes.
Fonte: G1 Minas Gerais